Colisão Social - s/t (2006)
Do fim da Zona Leste de São Paulo, tu já deve ter os ouvido na primeira coletânea S.P. Punk ou na Punk Rock Distorção e Resistência. Aqui eles reúnem gravações novas com as mais antigas, os temas variam entre protesto e cotidiano de um punk rocker, e o som é esse mesmo, mais puro Punk Rock, poucos acordes e letras pra tu cantar junto.
De$interia Cerebral - s/t (2002)
Puta que pariu, vergonha alheia ouvindo esse CD. Acho que os caras quiseram fazer umas letras "de zuera" mas só fizeram merda infantil que fala nada com nada, no meio tentam mandar uma música mais "consciente" e só falam besteira, e depois ficam repetindo "MR-8, Movimento Revolucionário 8 de Outubro"... o porquê eu não sei, não acredito que os caras realmente saibam o se importem com o MR-8, só pegaram o nome pra pagar de punk. Enfim... rodou uma vez no CD player e já foi muito!
Mercado Negro - Guerra de Classes (2002)
De Maranguape-CE. O som é rapcore pesadão, aquela guitarra metalizada característica com o vocal rapiado. Tu pode até sentir uma influência de Rage Against The Machine e Pavilhão 9, mas os caras não diminuem o peso em prol do funk ou de alguma batida mais rap. Como tu pode ver pelo nome do álbum o som é de protesto, e a única coisa ruim nele é que só tem cinco músicas.
Plague Rages / Foible Instinct (2012)
Esse split traz duas excelentes bandas de grindcore, Plague Rages de São Paulo e mais de 15 anos de estrada na bagagem e Foible Instinct, da Ucrânia.
Um negócio que eu acho legal é que ambas as bandas sabem dosar as músicas, não fica naquela britadeira do começo ao fim, sempre entra umas pontes ou sons mais diferentes (as do Plague mais puxadas pro crustpunk, as do Foible pro metal) que deixam o conjunto da obra muito mais agradável (grind agradável!?), eu sinto uma certa monotonia em alguns álbuns de grind, mas aqui os caras sabem como te deixar ligado na música.
Point of No Return - Centelha (2000)
Primeiro álbum dessa banda straight edge paulista e acredito ser o precursor aqui nesse estilo de som, o tal do "moshcore", hardcore pesado mas numa pegada não tão rápida, com guitarras metalizadas e "break downs" com vocais pra sing along no estilo grito de guerra (pode ser chamado também de "metalcore").
Tem algumas bandas desse estilo que eu não curto muito, e o encarte deste álbum traz um texto muito interessante que futuramente vou postar aqui, falando da necessidade de uma postura política mais contundente, e até mesmo de uma reaproximação com a cena punk, e não ficar fechado num gueto sxe só falando de crews - e pagando pau pra cena escrota de Boston (não das bandas, mas da atitude das pessoas da cena), esse texto de 12 anos atrás ainda tem muito valor pra cena atual, e, repetindo as palavras do Roger Miret (Agnostic Front): Nunca confie num garoto hardcore que nunca ouviu punk rock.
Repulsão Explícita - Pobre (2011)
De Santos. Me lembro de já ter ouvido alguma música deles em alguma coletânea mas o som era mais hardcore e eu não tinha dado muito atenção pra banda. Agora adquiri este CD e nem tava esperando muita coisa... fui surpreendido! Aqui os caras mandam um crossover muito bem executado, som pauleira, algumas músicas numa pegada bem rápida hardcore e outras num crossover mais clássico thrash.
obs: todos os materiais adquiridos com o pessoal do Ódio Social, exceto o do Plague Rages e o Point of No Return, na Cipreste Negro.
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